* 5 Jesus estava entrando em Cafarnaum, quando um oficial romano se aproximou dele, suplicando: 6 “Senhor, meu empregado está em casa, de cama, sofrendo muito com uma paralisia.” 7 Jesus
respondeu:
“Eu vou
curá-lo.”
8 O oficial disse: “Senhor, eu não sou digno de que entres em minha casa. Dize uma só palavra e meu empregado ficará curado. 9 Pois eu também obedeço a ordens e tenho soldados sob minhas ordens. E digo a um: vá, e ele vai; e a outro: venha, e ele vem; e digo ao meu empregado: faça isso, e ele faz.”
10 Quando ouviu isso, Jesus ficou admirado, e disse aos que o seguiam: “Eu garanto a vocês: nunca encontrei uma fé igual a essa em ninguém de Israel! 11 Eu digo a vocês: muitos virão do Oriente e do Ocidente, e se sentarão à mesa no Reino do Céu junto com Abraão, Isaac e Jacó.
Comentário:
* 5-13: Atendendo ao pedido de um pagão,
Jesus mostra que as fronteiras do Reino vão muito além do mundo estreito da
pertença a uma origem privilegiada. A fronteira agora é a fé na palavra
libertadora de Jesus. Mesmo pertencendo ao grupo dos que se consideram salvos,
se não houver essa fé, também não haverá possibilidade de entrar no Reino de
Deus.
Duas virtudes se destacam de
imediato na pessoa do oficial romano: a humildade e a fé. O oficial, chamado
também de centurião, era responsável por cem soldados romanos. Portanto exercia
importante cargo na sociedade. Mesmo assim, desapega-se de sua posição social e
se dispõe a procurar Jesus para lhe pedir discretamente que venha em socorro do
seu empregado enfermo. Embora não pertença ao povo de Israel, o centurião crê
que Jesus é um enviado de Deus e tem poder de curar. Jesus não só atende ao seu
pedido, curando-lhe o empregado, mas elogia a sua fé. O centurião é um dos
primeiros de uma série de pagãos que vão se abrir para formar a nova família de
Deus, os cristãos.
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