3 Alguns
fariseus
se aproximaram
de Jesus,
e perguntaram,
para o tentar:
“É permitido
ao homem
divorciar-se
de sua mulher
por qualquer
motivo?”
4 Jesus
respondeu:
“Vocês
nunca
leram
que
o Criador,
desde o início,
os fez
homem
e mulher?
5 E que
ele disse:
‘Por isso,
o homem
deixará
seu pai
e sua mãe,
e se unirá
à sua mulher,
e os dois
serão
uma só carne’?
6 Portanto,
eles já
não
são
dois,
mas
uma só carne.
Portanto,
o que
Deus
uniu,
o homem
não
deve
separar.”
7 Os fariseus
perguntaram:
“Então,
como é que
Moisés
mandou
dar
certidão
de divórcio
ao despedir
a mulher?”
8 Jesus
respondeu:
“Moisés
permitiu
o divórcio,
porque
vocês
são
duros
de coração.
Mas
não
foi
assim
desde o início.
9 Eu, por isso,
digo
a vocês:
quem
se divorciar
de sua mulher,
a não
ser
em caso
de fornicação,
e casar-se
com outra,
comete
adultério.”
10 Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, então é melhor não se casar.” 11
Jesus
respondeu:
“Nem
todos
entendem
isso,
a não
ser
aqueles
a quem
é concedido.
12 De fato,
há
homens
castrados, porque
nasceram
assim;
outros,
porque
os homens
os fizeram
assim;
outros,
ainda,
se castraram por causa
do Reino
do Céu.
Quem
puder
entender,
entenda.”
Comentário:
* 1-12: Cf. nota em Mc
10,1-12. Diante do matrimônio indissolúvel, os discípulos observam que o
celibato é melhor. Jesus mostra que a escolha do celibato é dom de Deus, e que
este só adquire todo o seu valor quando é assumido com plena liberdade em vista
de serviço ao Reino.
Jesus contesta a sociedade permissiva
de seu tempo e recorda aos discípulos o desígnio do Criador: Deus criou o homem
e a mulher para um matrimônio indissolúvel. O casamento baseia-se no amor forte
que rompe os laços com os pais e deixa o casal totalmente livre para construir
nova família. Se houve alguma concessão por parte de Moisés, era apenas um
remendo no projeto original de Deus, e a separação era permitida por causa da
insensibilidade humana ao amor. Mais que procurar motivos para se divorciar, o
casal cristão deve encontrar motivos para unir-se ainda mais. O não casar, isto
é, o celibato, se justifica quando for assumido em função do Reino de Deus. Em
outras palavras, a pessoa acolhe o celibato como dom de Deus, a fim de
entregar-se completamente à causa da justiça.
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