* 1 Naquele tempo, Herodes, governador da Galiléia, ouviu falar da fama de Jesus. 2 Disse então a seus oficiais: “Ele é João Batista, que ressuscitou dos mortos. É por isso que os poderes agem nesse homem.” 3 De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, a mulher do seu irmão. 4 Porque João dizia a Herodes: “Não é permitido você se casar com ela.” 5 Herodes queria matar João, mas tinha medo da multidão, porque esta considerava João um profeta.
6 Quando chegou o aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos, e agradou a Herodes. 7 Então Herodes prometeu com juramento que lhe daria tudo o que ela pedisse. 8 Pressionada pela mãe, ela disse: “Dê-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista.” 9 O rei ficou triste, mas por causa do juramento na frente dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela, 10 e mandou cortar a cabeça de João na prisão. 11 Depois a cabeça foi levada num prato, foi entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. 12 Os discípulos de João foram buscar o cadáver, e o enterraram. Depois foram contar a Jesus o que tinha acontecido.
Comentário:
João
Batista fora decapitado por ordem do rei Herodes, que não conseguia apagar da
memória a gigantesca figura do precursor do Messias. Tanto assim que, ao ser
informado sobre a fama de Jesus, Herodes logo pensa tratar-se de João que havia
ressuscitado dos mortos. Ao mostrar a preocupação de Herodes com os sinais
operados por Jesus, o evangelista introduz a narrativa sobre a morte de João
Batista. É degolado no cárcere, por determinação de Herodes, no contexto de um
banquete para celebrar a vida e de uma promessa absurda feita à filha de
Herodíades. Mãe e filha, possuídas por maligno instinto, pedem a morte de João.
Irresponsabilidade, insensatez e crueldade de Herodes concorreram para fazer
rolar a cabeça do Profeta. Ao mártir de Cristo, a glória eterna!
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