* 13
Então
levaram
crianças
para que
Jesus
pusesse
as mãos
sobre
elas, e rezasse. Mas
os discípulos
as repreendiam.
14 Jesus,
porém,
disse:
“Deixem
as crianças,
e não
lhes proíbam
de vir
a mim, porque
o Reino
do Céu
pertence
a elas.” 15 E depois de pôr as mãos sobre as crianças, Jesus partiu daí.
Comentário:
*
13-15: Cf.
nota em Mc 10,13-16 O Reino pertence aos pobres -* 13 Depois disso, alguns levaram crianças para que Jesus tocasse nelas. Mas os discípulos os repreendiam. 14 Vendo isso, Jesus ficou zangado e disse: “Deixem as crianças vir a mim. Não lhes proíbam, porque o Reino de Deus pertence a elas. 15 Eu garanto a vocês: quem não receber como criança o Reino de Deus, nunca entrará nele.” 16 Então Jesus abraçou as crianças e abençoou-as, pondo a mão sobre elas.
* 13-16: Aqui a criança serve
de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser
fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições.
Principalmente na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada,
não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do
pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino.
Em
certas ocasiões, Jesus ensina de modo incisivo e convincente, mais por meio de
gestos do que proferindo palavras. Estas vêm apenas completar a mensagem. Uma
criança normalmente chama a atenção dos adultos: pela simplicidade, reações
imprevisíveis, pureza de coração, liberdade para expressar o que sente e pela
total confiança com que se joga nos braços do pai e da mãe. Os discípulos, por
não compreenderem a missão de Jesus, tentam afastar dele as crianças que lhe
são apresentadas. Diversamente dos discípulos, Jesus as acolhe e as propõe como
modelos para seus seguidores. Do mesmo modo como acolhe as crianças, Jesus
admite e ama com predileção os marginalizados e excluídos da convivência
humana. A Igreja e a assembleia litúrgica não podem excluir ninguém, pois Jesus
veio para todos.
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