* 53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, saiu desse lugar, 54 e voltou para a
sua terra.
Ensinava
as pessoas
na sinagoga,
de modo
que
ficavam
admiradas.
Diziam:
“De onde
vêm
essa sabedoria
e esses
milagres?
55 Esse
homem
não
é o filho
do carpinteiro?
Sua mãe
não
se chama
Maria,
e seus irmãos
não
são
Tiago,
José,
Simão
e Judas?
56 E suas irmãs,
não
moram
conosco?
Então,
de onde
vem
tudo
isso?”
57 E ficaram
escandalizados
por causa
de Jesus.
Mas
Jesus
disse:
“Um profeta
só não
é estimado
em sua própria
pátria
e em sua família.”
58 E Jesus
não
fez
muitos
milagres
aí, por causa
da falta
de fé
deles.
Comentário:
*
53-58: Cf. nota em Mc 6,1-6. Os conterrâneos de Jesus
colocam a questão sobre a origem da autoridade dele, admirados de seu
ensinamento e poderes milagrosos. É impossível que Jesus, sendo um deles, tenha
a autoridade de Deus. Por isso, eles o rejeitam. Essa rejeição não é acidental:
é apenas mais uma prova de que Jesus é o enviado de Deus. De fato, todos os
profetas do Antigo Testamento também foram rejeitados.
Jesus
volta à sua terra. O episódio nos possibilita saber que Jesus pertencia a uma
família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos
moradores do lugarejo. Conheciam Maria, a mãe de Jesus, e sabiam o nome de cada
parente dele. Entretanto, esses dados e a proximidade deles em relação a Jesus,
não lhe facilitaram o trabalho missionário. Por um lado admiravam sua brilhante
sabedoria e os milagres que realizava. Por outro lado, aos nazarenos faltou fé
para chegarem a Deus por meio do humano. O pessoal se colocou numa posição tão
inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles. O
ditado popular afirma que “santo de casa não faz milagres”. Por baixo da
obstinada reação dos conterrâneos de Jesus havia, sem dúvida, uma pitada de
inveja, ou muita!
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