15 Então Jesus disse-lhes: “Vão pelo mundo inteiro e anunciem a Boa Notícia para toda a humanidade. 16 Quem acreditar e for batizado, será salvo. Quem não
acreditar, será condenado. 17 Os sinais que
acompanharão aqueles que
acreditarem são estes: expulsarão demônios em meu nome, falarão novas línguas; 18 se pegarem cobras ou beberem algum veneno, não
sofrerão nenhum mal;
quando colocarem as mãos
sobre os doentes, estes ficarão curados.”
Comentário:
* 9-20: Este trecho difere muito do
livro até aqui; por isso é considerado obra de outro autor. Os cristãos da
primeira geração provavelmente quiseram completar o livro de Marcos com um
resumo das aparições de Jesus e uma apresentação global da missão da Igreja. Parece
que se inspiraram no último capítulo de Mateus (28,18-20), em Lucas (24,10-53),
em João (20,11-23) e no início do livro dos Atos dos Apóstolos (1,4-14).
Embora seja acréscimo de retalhos
tomados de outros escritos do Novo Testamento, o trecho conserva o pensamento
de Marcos, isto é: os discípulos devem continuar a ação de Jesus.
Paulo vinha sendo preparado por Deus
para ser uma grande força na compreensão e expansão do cristianismo. Formado
nas Sagradas Escrituras, nutria grande zelo pela religião dos seus
antepassados. Era tão aplicado na consolidação do judaísmo, que se tornou feroz
perseguidor dos cristãos. Foi com esse homem que Jesus teve encontro histórico
na estrada de Damasco. Paulo não viu Jesus, mas foi atingido por ofuscante luz,
enquanto uma voz lhe perguntava: “Por que me persegues?” Uma pergunta espera
resposta, explicação, decisão. Paulo também indaga: “Quem és tu?”. “Eu sou
Jesus”, esclarece a voz. A partir desse diálogo, Paulo assume novo modo de vida
(conversão) e dedicação sem reservas a Jesus Cristo. Por seu testemunho de vida
e suas cartas, sua palavra continua a ressoar no mundo inteiro.
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