* 7 Jesus se retirou para a beira do mar, junto com seus discípulos. Muita gente da Galiléia o seguia. 8 E
também muita gente da Judéia, de Jerusalém, da Iduméia, do outro lado do Jordão, dos territórios de Tiro
e da Sidônia, foi até
Jesus, porque tinha ouvido falar de tudo o que
ele fazia. 9 Então Jesus pediu aos discípulos que arrumassem uma barca, para ele não
ficar espremido no meio da multidão. 10 Com efeito, Jesus tinha curado muitas pessoas, e todos os que
sofriam de algum mal
se jogavam sobre ele para tocá-lo.
11 Vendo Jesus, os espíritos maus
caíam a seus pés gritando: “Tu és o Filho de Deus!” 12 Mas
Jesus ordenava severamente para não dizerem quem ele era.
Comentário:
* 7-12: Jesus se retira, mas atrai a
multidão de todos os lugares. Ele acolhe o povo, mas também toma distância. O
projeto de Jesus não pode ser atrapalhado por um assistencialismo que só atende
às necessidades imediatas. É preciso destruir pela raiz as estruturas injustas;
estas é que produzem todo tipo de necessidades na vida do povo.
Em Jesus, a misericórdia divina era
oferecida a todos. Jesus não perde a ocasião de acudir os que dele se
aproximam. Acolhe-os na sinagoga, nas casas e à beira do lago. O breve texto
cita várias regiões de onde partiam multidões que iam à procura de Jesus.
Ninguém fica excluído; também as cidades habitadas por não judeus recebem de
Jesus a mesma benevolência. Vêm desejosos de tocar em Jesus, sobretudo os
doentes, por constatarem que ele tinha curado muita gente. Os próprios
adversários do Reino (espíritos impuros) rendem-se à evidência e proclamam: “Tu
és o Filho de Deus!”. Admirável é a resistência física de Jesus, porém ainda
mais admiráveis são seu zelo pastoral e sua entrega total ao serviço dos
necessitados. Sem sombras de egoísmo.
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