* 1
Jesus entrou
de novo na sinagoga,
onde estava
um homem com a mão
seca. 2 Havia
aí algumas pessoas
espiando, para verem
se Jesus ia
curá-lo em dia
de sábado, e assim
poderem acusá-lo.
3 Jesus
disse ao homem
da mão seca:
“Levante-se e fique
no meio.” 4 Depois
perguntou aos outros:
“O que é que
a Lei permite
no sábado: fazer
o bem ou
fazer o mal,
salvar uma vida
ou matá-la?”
Mas eles não
disseram nada.
5 Jesus
então olhou
ao seu redor,
cheio de ira
e tristeza, porque
eles eram duros
de coração. Depois
disse ao homem:
“Estenda a mão.”
O homem estendeu
a mão e ela ficou
boa. 6 Logo
depois, os fariseus
saíram da sinagoga
e, junto com alguns do partido
de Herodes, faziam
um plano para matar
Jesus.
Comentário:
* 1-6:
Jesus mostra que a lei do sábado deve ser interpretada como libertação e vida
para o homem. Ao mesmo tempo, partidos que eram inimigos entre si reúnem-se
para planejar a morte desse profeta: afinal, ele está destruindo a idéia de
religião e sociedade que eles tinham.
Um
ambiente de desconfiança envolve a pessoa de Jesus. A sinagoga era o espaço
onde se ensinava a Lei de Deus e se faziam orações. Jesus interrompe o
costumeiro rito e coloca no centro o homem da mão paralisada, figura do povo
oprimido. Dirige a todos uma pergunta, cuja resposta era óbvia, mas ninguém
abriu a boca: “No sábado (atualmente, domingo), é permitido fazer o bem ou
fazer o mal? Salvar uma vida ou deixar morrer?”. Com poder e uma breve ordem,
Jesus devolve a saúde completa ao inválido (povo). Os fariseus, porém, ávidos
de pescar Jesus fazendo alguma coisa errada, retiram-se da sinagoga, não
convertidos. Em vez de prestarem honra a Deus, consultam os herodianos para
tramarem a morte do Filho de Deus. Tem razão Jesus ao lançar sobre eles “um
olhar de indignação e tristeza”.
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