* 13 Jesus chegou
à região
de Cesaréia
de Filipe,
e perguntou
aos seus discípulos: “Quem dizem os homens que é o Filho do Homem?” 14 Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros ainda, que é Jeremias, ou algum dos profetas.” 15 Então Jesus perguntou-lhes: “E vocês, quem dizem que eu sou?” 16 Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo.” 17 Jesus disse: “Você é feliz, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que lhe revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18 Por isso eu lhe digo: você é Pedro, e sobre essa pedra construirei a minha Igreja, e o poder da morte nunca poderá vencê-la. 19 Eu lhe darei as chaves do Reino do Céu, e o que você ligar na terra será ligado no céu, e o que você desligar na terra será desligado no céu.”
Comentário:
Essa página é como que o centro
do Evangelho de Mateus: ponto de chegada da primeira parte da atividade de
Jesus e ponto inicial da segunda parte, que conduz e culmina no mistério
pascal. Jesus estabelece um diálogo com seus discípulos, querendo saber o que o
povo e eles dizem a respeito dele. Porta-voz do grupo, Pedro formula a
profissão de fé em Jesus Messias, o Filho de Deus, e recebe a missão de
conduzir na unidade a comunidade. Jesus, portanto, transfere para a comunidade
o compromisso de dar continuidade à missão que ele iniciou. E conclama Pedro e
a comunidade para a responsabilidade de abrir as portas para que as pessoas
tenham acesso ao Reino de Deus. A pergunta de Jesus continua ecoando ainda em
nossos dias: quem sou eu? Ele não espera uma resposta doutrinal, mas uma
resposta de compromisso e adesão ao Reino. Ele não nos pede uma opinião, mas nos
questiona sobre nossa atitude, que transparece principalmente em nosso
seguimento concreto a ele. É, portanto, apelo a um “modo de vida cristão”.
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