14 Logo depois, os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus.
A missão do Servo de Javé -*
15 Jesus soube disso, e foi embora desse lugar. Numerosas multidões o seguiram, e ele
curou
a todos.
16 Jesus
ordenou
que
não
dissessem
quem
ele era.
17 Isso
aconteceu
para se cumprir
o que
foi
dito
pelo profeta
Isaías:
18 “Eis
aqui o meu servo,
que
escolhi;
o meu amado,
no qual
minha alma
se compraz.
Colocarei
sobre
ele o meu Espírito,
e ele anunciará
o julgamento
às
nações.
19 Não
discutirá, nem
gritará,
e ninguém
ouvirá
a sua voz
nas praças.
20 Não
esmagará
a cana
quebrada,
nem
apagará
o pavio
que
ainda
fumega, até
que
leve
o julgamento
à vitória.
21 E em seu nome
as nações
depositarão
a sua esperança.”
Comentário:
*
9-14: Cf. nota em Mc 3,1-6. Jesus sabe que os fariseus
permitem salvar um animal em dia de sábado. E propõe um caso de consciência: um
homem não vale mais do que um animal?
*
15-21: Jesus não é um demagogo que exige publicidade para
suas ações. Ele é o Servo de Javé, isto é, o novo mediador que traz e garante
para todos os homens a salvação misericordiosa de Deus.
Ao estabelecer o Reino de Deus,
Jesus se coloca a favor do povo, oferecendo-lhe gratuitamente acolhida,
ensinamento e curas. Os fariseus, ao invés, oprimem o povo em vista de manter
os próprios privilégios. Rejeitam Jesus e seu projeto de libertação e vida.
Então, com pauta definida, reúnem-se para tramar a morte de Jesus. Citando
passagem de Isaías (Is 42,1-4), o evangelista Mateus oferece uma síntese sobre
o Messias. Ele é o servo escolhido por Deus, o Filho amado, o ungido pelo
Espírito, que traz a luz e o julgamento a todos os povos. Jesus não cessa de proclamar
a Boa-nova do Reino, mas muitos não ouvem a sua pregação. Cresce, cada vez
mais, a rejeição de líderes religiosos e políticos, familiares, multidões e
cidades. A pressão dos adversários aumenta.
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