* 11 Em seguida, Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Com ele iam os discípulos e
uma grande
multidão.
12 Quando
chegou
à porta
da cidade,
eis
que
levavam
um defunto para enterrar;
era
filho
único,
e sua mãe
era
viúva.
Grande
multidão
da cidade
ia
com ela. 13 Ao vê-la, o Senhor teve compaixão dela,
e lhe disse:
“Não
chore!”14
Depois
se aproximou,
tocou
no caixão, e os que
o carregavam
pararam.
Então
Jesus
disse:
“Jovem,
eu lhe ordeno,
levante-se!”
15 O morto
sentou-se,
e começou
a falar.
E Jesus
o entregou
à sua mãe.
16 Todos
ficaram
com muito
medo,
e glorificavam
a Deus,
dizendo:
“Um grande
profeta
apareceu
entre nós, e Deus
veio
visitar
o seu povo.”
17 E a notícia
do fato
se espalhou
pela Judéia
inteira,
e por toda
a redondeza.
Comentário:
*
11-17: A atividade libertadora de Jesus é a grande “visita”
de Deus que vem salvar o seu povo. Essa visita é a manifestação do amor
compassivo, que atende aos mais pobres e necessitados.
Jesus, seus discípulos e grande multidão deparam-se com um
caso de extrema desolação: uma senhora, tendo perdido o marido, perde também o
filho único e o leva para sepultar. Por isso, Jesus enche-se de compaixão e,
sem que a viúva lhe peça, antecipa-se interrompendo-lhe o choro. Detém o
cortejo fúnebre e dá ao defunto a ordem de levantar-se. A palavra poderosa de
Jesus restitui a vida ao jovem, devolve-lhe também a palavra (“o morto
sentou-se e começou a falar”), e desencadeia o reconhecimento dos assistentes:
“Glorificavam a Deus, dizendo: ‘Um grande profeta apareceu entre nós. Deus
visitou o seu povo’” . É a mesma expressão que encontramos no Cântico de
Zacarias (cf. Lc 1,68.69). Deus, por meio de Jesus, visita o povo, dando-lhe
liberdade e vida.
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