sexta-feira, 8 de agosto de 2025
Mateus 17, 14-20 A força da fé.
-* 14 Eles foram em direção à multidão. Um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se, 15 e disse: “Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético, e tem ataques tão fortes que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16 Eu o levei aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!” 17 Jesus respondeu: “Gente sem fé e pervertida! Até quando deverei ficar com vocês? Até quando terei que suportá-los? Tragam o menino aqui.” 18 Então Jesus ordenou, e o demônio saiu. E na mesma hora o menino ficou curado.
19 Os discípulos se aproximaram de Jesus, e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?” 20 Jesus respondeu: “É porque vocês não têm bastante fé. Eu garanto a vocês: se vocês tiverem fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês.
Comentário:
* 14-21: Cf. nota em Mc 9,14-29. Os discípulos, que estão iniciando o trabalho de continuar a obra de Jesus, falham nas primeiras tentativas. O motivo é a falta de fé, ou seja, não acreditam que o poder de Deus se expressa através da ação concreta deles. Considerar impossível a desalienação dos homens é não acreditar no poder de Deus que age na pessoa de Jesus e em nós.
Todos já ouvimos a expressão “A fé move montanhas”. Sua origem está no Evangelho que hoje meditamos. Foi o próprio Jesus quem nos garantiu que, se tivermos fé, mesmo que pequena como um grão de mostarda, a menor semente conhecida naquele tempo, seremos capazes de coisas grandiosas, como mudar uma montanha de lugar. Essa expressão significa que não há nada impossível para aquele cuja confiança está firmada verdadeiramente em Deus, ou seja, se tivermos fé verdadeira, seremos capazes de remover da nossa vida todo tipo de obstáculo, problema, doenças, desafios, impedimentos diversos. A fé remove aquilo que sozinhos não conseguimos remover. O apóstolo Paulo ajudou a difundir esse ditado, através da carta aos Coríntios, associando-o ao amor. No seu famoso hino ao amor (1Cor 13), assim ensina: “Ainda que eu tenha toda a fé, a ponto de mover montanhas, se eu não tiver o amor, eu nada sou”.
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