sexta-feira, 15 de agosto de 2025

Mateus 19, 13-15 O Reino pertence aos pobres.

-* 13 Então levaram crianças para que Jesus pusesse as mãos sobre elas, e rezasse. Mas os discípulos as repreendiam. 14 Jesus, porém, disse: “Deixem as crianças, e não lhes proíbam de vir a mim, porque o Reino do Céu pertence a elas.” 15 E depois de pôr as mãos sobre as crianças, Jesus partiu daí. Comentário: * 13-15: Cf. nota em Mc 10,13-16: Aqui a criança serve de exemplo não pela inocência ou pela perfeição moral. Ela é o símbolo do ser fraco, sem pretensões sociais: é simples, não tem poder nem ambições. Principalmente na sociedade do tempo de Jesus, a criança não era valorizada, não tinha nenhuma significação social. A criança é, portanto, o símbolo do pobre marginalizado, que está vazio de si mesmo, pronto para receber o Reino. O povo de Israel professa a fé no Deus único. Essa é uma decisão consciente e madura, de quem já se confrontou com vários credos, mas encontrou somente em Deus seu refúgio e proteção. Essa opção implica, porém, um compromisso total e constante que continua a ser exigido dos cristãos hoje. Podemos afirmar que comungamos dessa mesma profissão de fé? Então, como a demonstramos? Ser como uma criança significa exatamente viver com naturalidade aquilo que se é e se acredita. Herdaremos o Reino de Deus se nos deixarmos reencantar pela beleza de Deus a cada dia, dando brilho e significado à nossa vida e a tudo o que fazemos, como as crianças que se encantam com as mais simples novidades que descobrem no seu dia a dia. Outro ensinamento de Jesus hoje é a capacidade de acolher a todos. Na comunidade cristã, não há espaço para a exclusão ou o preconceito, todos devem ser acolhidos, tendo a possibilidade de encontrar e entrar em comunhão com Cristo.

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