segunda-feira, 16 de junho de 2025
Mateus 5, 43-48 Amar como o Pai ama.
-* 43 “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo, e odeie o seu inimigo!’ 44 Eu, porém, lhes digo: amem os seus inimigos, e rezem por aqueles que perseguem vocês! 45 Assim vocês se tornarão filhos do Pai que está no céu, porque ele faz o sol nascer sobre maus e bons, e a chuva cair sobre justos e injustos. 46 Pois, se vocês amam somente aqueles que os amam, que recompensa vocês terão? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47 E se vocês cumprimentam somente seus irmãos, o que é que vocês fazem de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48 Portanto, sejam perfeitos como é perfeito o Pai de vocês que está no céu.”
Comentário:
* 43-48: O Evangelho abre a perspectiva do relacionamento humano para além das fronteiras que os homens costumam construir. Amar o inimigo é entrar em relação concreta com aquele que também é amado por Deus, mas que se apresenta como problema para mim. Os conflitos também são uma tarefa do amor. O v. 48 é a conclusão e a chave para se compreender todo o conjunto formado por 5,17-47: os discípulos são convidados a um comportamento que os torne filhos testemunhando a justiça do Pai. Sobre os cobradores de impostos, cf. nota em Mc 2,13-17.
Na sexta antítese do Sermão da montanha, Jesus questiona o ódio aos inimigos. A referência “ame seu próximo e odeie seu inimigo” não é um texto conhecido do Antigo Testamento, mas devia ser ditado corrente na época. Jesus contrapõe esse preceito, pois ele não condiz com o amor abundante de Deus, que chama todos à santidade e à perfeição. Ao contrário, a nova norma revela a receita para sermos perfeitos como nosso Pai é perfeito: amar sem medida, amar até mesmo os inimigos e aqueles que nos perseguem. Esse grande desafio foi aceito por todos os santos e mártires, que servem, para nós, como modelos de fé. Seguir Jesus é fazer o mesmo que ele fez. Amar a todos é a ação fundamental. Amar significa também ser solidário e ajudar os que necessitam, como mostra Paulo ao pedir aos Coríntios donativos para os pobres de Jerusalém.
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