sábado, 21 de junho de 2025
Lucas 9, 18-24 Jesus é o Messias.
-* 18 Certo dia, Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou: “Quem dizem as multidões que eu sou?” 19 Eles responderam: “Alguns dizem que tu és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que tu és algum dos antigos profetas que ressuscitou.” 20 Jesus perguntou: “E vocês, quem dizem que eu sou?” Pedro respondeu: “O Messias de Deus.” 21 Então Jesus proibiu severamente que eles contassem isso a alguém. 22 E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos chefes dos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto, e ressuscitar no terceiro dia.” 23 Depois Jesus disse a todos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome cada dia a sua cruz, e me siga. 24 Pois, quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas, quem perde a sua vida por causa de mim, esse a salvará.
Comentário:
* 18-27: Não basta declarar e aceitar que Jesus é o Messias; é preciso rever a ideia a respeito do Messias, o qual, para construir a nova história, enfrenta os que não querem transformações. Por isso, ele vai sofrer, ser rejeitado e morto. Sua ressurreição será a sua vitória. E quem quiser acompanhar Jesus na sua ação messiânica e participar da sua vitória, terá que percorrer caminho semelhante: renunciar a si mesmo e às glórias do poder e da riqueza.
Num momento de oração com os discípulos, Jesus os provoca: o que o povo pensa dele? Para o povo, ele é João, Elias, um profeta. Jesus está na linha dos profetas. Em seguida, o Mestre quer saber o que os discípulos pensam dele. A resposta veio de Pedro: o “Cristo de Deus”. Para não restar dúvidas a respeito da messianidade de Jesus, ele revela seu destino trágico. Não é um Messias poderoso, conquistador e triunfalista como pensam. Será o Messias doador da própria vida em favor dos mais vulneráveis e desprezados. Jesus assume a causa dos pobres e, por isso, é condenado à morte. Seu sofrimento e sua morte não são um desejo masoquista dele, mas uma consequência de sua fidelidade ao Pai. O Mestre convida quem estiver disposto a segui-lo; mas, para isso, deverá renunciar a tudo o que impede o seguimento fiel. Quem quiser segui-lo terá que se identificar com seu projeto, sabendo que poderá ser desafiado pelos adversários. Renunciar a si mesmo é desfazer-se da ambição do enriquecimento, do poder e da glória.
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