quinta-feira, 29 de maio de 2025
João 16, 20-23 A angústia se transformará em alegria.
20 Eu lhes garanto: vocês vão gemer e se lamentar, enquanto o mundo vai se alegrar. Vocês ficarão angustiados, mas a angústia de vocês se transformará em alegria. 21 Quando a mulher está para dar à luz, sente angústia, porque chegou a sua hora. Mas quando a criança nasce, ela nem se lembra mais da aflição, porque fica alegre por ter posto um homem no mundo. 22 Agora, vocês também estão angustiados. Mas, quando vocês tornarem a me ver, vocês ficarão alegres, e essa alegria ninguém tirará de vocês. 23 Nesse dia, vocês não me farão mais perguntas. Eu garanto a vocês: se vocês pedirem alguma coisa a meu Pai em meu nome, ele a concederá.
Comentário:
* 16-24: A morte de Jesus significará ausência e tristeza. Mas é morte fecunda, pois dará lugar à alegria, uma vez que será o princípio de uma presença nova, a presença do Ressuscitado, que age mediante o Espírito Santo. O que acontece com Jesus acontece com todos: para dar fruto, o grão de trigo deve morrer. Também a comunidade é chamada ao testemunho que pode ir até à morte, como entrega em favor do homem, morrendo para dar a vida.
A imagem da mulher prestes a dar à luz, que Jesus utiliza no contexto da última ceia, é uma excelente metáfora para nos ajudar a compreender a dor fecunda da paixão e morte de Cristo, que se transforma em tão grande alegria na sua ressurreição. Quando este texto é relido em contexto litúrgico, recorda à Igreja sua condição de peregrina, entre os sacrifícios por amor na espera da alegria eterna. Essa alegria, dom do Espírito, permite-nos confiar nas palavras do Senhor, ainda que em meio a tribulações. A ansiedade da mãe em meio às dores do parto cessa no exato momento em que sente os sinais da criança que veio ao mundo, dando novo sentido e nova alegria à sua vida.
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