quarta-feira, 1 de maio de 2024

João 15, 9-11 O fruto do discípulo é o amor.

9 Assim como meu Pai me amou, eu também amei vocês: permaneçam no meu amor. 10 Se vocês obedecem aos meus mandamentos, permanecerão no meu amor, assim como eu obedeci aos mandamentos do meu Pai e permaneço no seu amor. 11 Eu disse isso a vocês para que minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa. Comentário: * 7-17: O fruto que a comunidade é chamada a produzir é o amor. Ora, Jesus não quer uma adesão de servos que obedeçam a um senhor, mas uma adesão livre, de amigos. E a amizade é dom: Jesus é o amigo que dá a vida pelos amigos. A missão da comunidade não nasce da obediência a uma lei, mas do dom livre que participa com alegria da tarefa comum, que é testemunhar o amor de Deus que quer dar vida. Não estamos diante de poesia ou trocadilho com a palavra amor, que aparece repetidas vezes neste breve trecho. Porque se trata de amor comprometido, como o de Jesus, que dá a vida pela pessoa amada: “Ele, que tinha amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (Jo 13,1). Não existe amor a Jesus, se não desembocar no compromisso para com os outros. Não basta a pessoa dizer que ama a Deus ou ama o próximo; o amor precisa traduzir-se em atitudes concretas: obras de justiça e fraternidade. Ora, tais obras podem provocar reações da sociedade injusta, cujos chefes lutam para manter seus privilégios. Para isso, são capazes de atentar contra a vida de inocentes. Foi o que fizeram com Jesus, matando-o; foi como trataram uma fileira incontável de mártires, seguidores de Cristo.

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