domingo, 10 de março de 2024

João 4, 43-54 Muitos acreditam só quando veem milagres .

* 43 Dois dias depois, Jesus foi para a Galileia. 44 Mas o próprio Jesus tinha declarado: “Um profeta nunca é bem recebido em sua própria terra.” 45 Entretanto, quando ele chegou à Galileia, os galileus o receberam bem, porque tinham visto tudo o que Jesus havia feito em Jerusalém durante a festa. Pois eles também tinham ido à festa. A fé na palavra de Jesus produz vida - 46 Jesus voltou para Caná da Galileia, onde havia transformado a água em vinho. Ora, em Cafarnaum havia um funcionário do rei que tinha um filho doente. 47 Ele ouviu dizer que Jesus tinha ido da Judéia para a Galileia. Saiu ao encontro de Jesus e lhe pediu que fosse a Cafarnaum curar seu filho que estava morrendo. 48 Jesus disse-lhe: “Se vocês não veem sinais e prodígios, vocês não acreditam.” 49 O funcionário do rei disse: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!” 50 Jesus disse-lhe: “Pode ir, seu filho está vivo.” O homem acreditou na palavra de Jesus e foi embora. 51 Enquanto descia para Cafarnaum, seus empregados foram ao seu encontro e disseram: “Seu filho está vivo.” 52 O funcionário perguntou a que horas o menino tinha melhorado. Eles responderam: “A febre desapareceu ontem pela uma hora da tarde.” 53 O pai percebeu que tinha sido exatamente na mesma hora em que Jesus lhe havia dito: “Seu filho está vivo.” Então ele acreditou, juntamente com toda a sua família. 54 Esse foi o segundo sinal de Jesus. Foi realizado quando ele voltou da Judéia para a Galileia. Comentário: * 43-54: O círculo da missão evangelizadora de Jesus se expande, distanciando-se cada vez mais das instituições consideradas salvadoras. Os judeus recusam Jesus, os samaritanos o acolhem. E agora um pagão acredita na palavra dele e se converte com toda a família. Fica assim rompida toda relação de dependência entre salvação e lei, entre fé e instituição. A salvação é dom de Deus para todos aqueles que se abrem e respondem a esse dom. Um funcionário do rei Herodes Antipas já ouvira falar a respeito de Jesus e vai ao seu encontro para pedir-lhe a cura do filho. Jesus questiona a qualidade da fé do funcionário: “Se vocês não veem sinais e prodígios, não acreditam de modo nenhum”. O funcionário, aflito, de forma imperativa, impõe urgência: “Senhor, desce, antes que meu filho morra!”. Jesus se adapta aos modos do pai angustiado e o despede, garantindo-lhe a cura do filho. O homem acredita na palavra de Jesus. Na mesma hora, o doente sente-se em plena saúde. O prólogo do Evangelho de João nos recorda que “a Palavra era Deus […] O que estava nela era vida, e a vida era a luz dos homens” (Jo 1,1.4). A fé que, a princípio, era apenas do funcionário estendeu-se a toda a sua família.

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