quarta-feira, 2 de agosto de 2023

Mateus 13, 47-53 A consumação do Reino.

-* 47 “O Reino do Céu é ainda como uma rede lançada ao mar. Ela apanha peixes de todo o tipo. 48 Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e escolhem: os peixes bons vão para os cestos, os que não prestam são jogados fora. 49 Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são bons. 50 E lançarão os maus na fornalha de fogo. Aí eles vão chorar e ranger os dentes.” Um novo sentido para tudo -* 51 “Vocês compreenderam tudo isso?” Eles responderam: “Sim.” 52 Então Jesus acrescentou: “E assim, todo doutor da Lei que se torna discípulo do Reino do Céu é como pai de família que tira do seu baú coisas novas e velhas.” Jesus é rejeitado como os profetas -* 53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, saiu desse lugar, Comentário: * 47-50: A consumação do Reino se realiza através do julgamento que separa os bons dos maus. Os que vivem a justiça anunciada por Jesus tomarão parte definitiva no Reino; os que não vivem serão excluídos para sempre. É preciso decidir desde já. * 51-52: As parábolas revelam o segredo de Deus para aqueles que têm fé. Por isso, o doutor da Lei que se torna discípulo de Jesus é capaz de ver a ligação entre o Antigo e o Novo Testamento. Em Jesus tudo se renova e toma novo sentido. * 53-58: Cf. nota em Mc 6,1-6. Os conterrâneos de Jesus colocam a questão sobre a origem da autoridade dele, admirados de seu ensinamento e poderes milagrosos. É impossível que Jesus, sendo um deles, tenha a autoridade de Deus. Por isso, eles o rejeitam. Essa rejeição não é acidental: é apenas mais uma prova de que Jesus é o enviado de Deus. De fato, todos os profetas do Antigo Testamento também foram rejeitados. A parábola da rede que apanha todo tipo de peixes é uma advertência séria: Deus é paciente, cabe a cada um decidir ser discípulo fiel de Jesus e comprometido com o Reino dos céus. É prudente fazer da própria vida uma constante doação a serviço do próximo. Aos discípulos, instruídos sobre o “Reino dos céus”, Jesus convida a serem sábios: não desprezar o passado, o Antigo Testamento, mas em cima do passado construir o presente, a nova comunidade de Cristo, a Igreja. Um lembrete para os cristãos de hoje: não podemos ignorar dois mil anos de história do cristianismo. Afinal, a Igreja atual se consolida e se fortalece sobre as bases assentadas ao longo dos séculos e em toda parte, à custa da multidão de testemunhas fiéis a Jesus Cristo, dentre elas uma fileira incontável de mártires.

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