quinta-feira, 3 de agosto de 2023

Mateus 13, 54-58 Jesus é rejeitado como os profetas.

-* 53 Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, saiu desse lugar, 54 e voltou para a sua terra. Ensinava as pessoas na sinagoga, de modo que ficavam admiradas. Diziam: “De onde vêm essa sabedoria e esses milagres? 55 Esse homem não é o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs, não moram conosco? Então, de onde vem tudo isso?” 57 E ficaram escandalizados por causa de Jesus. Mas Jesus disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família.” 58 E Jesus não fez muitos milagres aí, por causa da falta de fé deles. Comentário: * 53-58: Cf. nota em Mc 6,1-6. Os conterrâneos de Jesus colocam a questão sobre a origem da autoridade dele, admirados de seu ensinamento e poderes milagrosos. É impossível que Jesus, sendo um deles, tenha a autoridade de Deus. Por isso, eles o rejeitam. Essa rejeição não é acidental: é apenas mais uma prova de que Jesus é o enviado de Deus. De fato, todos os profetas do Antigo Testamento também foram rejeitados. Jesus volta à sua terra. O episódio nos possibilita saber que Jesus pertencia a uma família simples, bem conhecida, do mesmo nível social que a maioria dos moradores do lugarejo. Conheciam Maria, a mãe de Jesus, e sabiam o nome de cada parente dele. Entretanto, esses dados e a proximidade deles em relação a Jesus não lhe facilitaram o trabalho missionário. Por um lado, admiravam sua brilhante sabedoria e os milagres que realizava. Por outro lado, aos nazarenos faltou fé para chegarem a Deus por meio do humano. O pessoal se colocou numa posição tão inflexível, que Jesus ficou sem condições de operar milagres entre eles. O ditado popular afirma que “santo de casa não faz milagres”. Por baixo da obstinada reação dos conterrâneos de Jesus, havia sem dúvida uma pitada de inveja, ou muita!

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