sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Mateus 17, 14-20 A força da fé.

14Naquele tempo, chegando Jesus e seus discípulos junto da multidão, um homem aproximou-se de Jesus, ajoelhou-se e disse: 15“Senhor, tem piedade do meu filho. Ele é epilético e sofre ataques tão fortes, que muitas vezes cai no fogo ou na água. 16Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!” 17Jesus respondeu: “Ó gente sem fé e perversa! Até quando deverei ficar convosco? Até quando vos suportarei? Trazei aqui o menino”. 18Então Jesus o ameaçou e o demônio saiu dele. Na mesma hora, o menino ficou curado. 19Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?” 20Jesus respondeu: “Porque a vossa fé é demasiado pequena. Em verdade vos digo, se vós tiverdes fé do tamanho de uma semente de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’ e ela irá. E nada vos será impossível”. Comentário: * 14-21: Cf. nota em Mc 9,14-29. Os discípulos, que estão iniciando o trabalho de continuar a obra de Jesus, falham nas primeiras tentativas. O motivo é a falta de fé, ou seja, não acreditam que o poder de Deus se expressa através da ação concreta deles. Considerar impossível a desalienação dos homens é não acreditar no poder de Deus que age na pessoa de Jesus e em nós. Jesus se encontra no meio da multidão, quando o pai do menino epilético se apresenta. Tem um pedido a fazer ao Mestre e uma informação a dar. O pedido é que Jesus lhe cure o filho, que se agita, cai na água, às vezes no fogo, isto é, está exposto a todo perigo. Um drama para qualquer família. A informação é que os discípulos de Jesus não deram conta de curar a criança. Por que não puderam curá-la? A razão é a falta de fé dos mesmos discípulos. E pela explicação de Jesus, não se tratava de uma fé extraordinária; uma fé “como grão de mostarda” seria suficiente para obter resultados surpreendentes, ou realizar coisas mais difíceis (transportar uma montanha). A falta de fé dos discípulos era na verdade a falta de compromisso com o Reino de Deus, o compromisso de libertar os oprimidos e marginalizados. Oração Ó Jesus, nosso Libertador, a cura que realizas em favor do menino epiléptico torna-se ocasião para nos instruíres sobre o poder da fé. Teus discípulos, por “sua fraqueza na fé”, não conseguiram curar a criança. Mas, para quem tem fé, como afirmas, “nada será impossível”. Amém.

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