sábado, 7 de agosto de 2021

João 6, 41-51 Jesus é o pão da vida.

41Os judeus começaram a murmurar a respeito de Jesus, porque havia dito: “Eu sou o pão que desceu do céu”. 42Eles comentavam: “Não é este Jesus o filho de José? Não conhecemos seu pai e sua mãe? Como então pode dizer que desceu do céu?” 43Jesus respondeu: “Não murmureis entre vós. 44Ninguém pode vir a mim se o Pai que me enviou não o atrai. E eu o ressuscitarei no último dia. 45Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão discípulos de Deus’. Ora, todo aquele que escutou o Pai e por ele foi instruído vem a mim. 46Não que alguém já tenha visto o Pai. Só aquele que vem de junto de Deus viu o Pai. 47Em verdade, em verdade vos digo, quem crê possui a vida eterna. 48Eu sou o pão da vida. 49Os vossos pais comeram o maná no deserto e, no entanto, morreram. 50Eis aqui o pão que desce do céu: quem dele comer nunca morrerá. Jesus é o pão que sustenta para sempre - 51Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. Comentário: * 35-50: Jesus se apresenta como aquele que veio de Deus para dar a vida definitiva aos homens. Seus adversários não admitem que um homem possa ter origem divina e, portanto, possa dar a vida definitiva. * 51-59: A vida definitiva se encontra justamente na condição humana de Jesus (carne): Jesus é o Filho de Deus que se encarnou para dar vida aos homens, isto é, para viver em favor dos homens. A vida definitiva começa quando os homens, comprometendo-se com Jesus, aceitam a própria condição humana e vivem em favor dos outros. E Jesus dá um passo além: ele vai oferecer sua própria vida (carne e sangue) em favor dos homens. Por isso, o compromisso com Jesus exige que também o fiel esteja disposto a dar a própria vida em favor dos outros. A Eucaristia é o sacramento que manifesta eficazmente na comunidade esse compromisso com a encarnação e a morte de Jesus. Os conterrâneos de Jesus, em tom de censura, questionavam: “Como pode o filho de José dizer abertamente: ‘Eu desci do céu’?”. Tal afirmação, segundo eles, soava como blasfêmia: que atrevimento era aquele, a ponto de chamar a Deus de Pai? Conheciam a Deus como um juiz distante, ao qual se agradava com a observância dos preceitos da Lei. Além disso, Jesus oferecia a ressurreição como consequência da adesão a sua pessoa. Como seria isso possível, se eles aceitavam a ressurreição apenas como recompensa pelas boas obras praticadas? Jesus aproveitou o ensejo para reforçar seus ensinamentos, reafirmando: “Quem acredita em mim tem a vida eterna”. O debate prossegue, porém, as palavras de Jesus parecem não encontrar boa ressonância naqueles corações endurecidos. Oração Ó Jesus, pão vivo que desceu do céu, faze-nos compreender a importância de criar comunhão contigo. Dizias: “Quem comer deste pão viverá para sempre”. Comer do pão celeste é assimilar teus ensinamentos e pôr em prática teus mandamentos. Vem, Senhor, transformar a nossa vida e a vida do mundo. Amém.

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