sábado, 5 de junho de 2021

2 Coríntios 4, 13-5,1 Fraqueza do apóstolo e força de Deus.

13Sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós tam­bém cremos e, por isso, falamos, 14certos de que aquele que ressus­citou o Senhor Jesus nos ressus­citará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. 15E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. 

A morte é passagem para a vida definitiva - 16Por isso, não desa­nimamos. Mesmo se o nosso ho­mem exterior se vai arruinando, o nosso homem interior, pelo contrário, vai-se renovando dia a dia. 17Com efeito, o volume insigni­fi­cante de uma tribulação momen­tâ­nea acarreta para nós uma glória eterna e incomensurável. 18E isso acontece porque vol­tamos os nossos olhares para as coi­sas invisíveis e não para as coisas visíveis. Pois o que é visível é pas­sageiro, mas o que é invisível é eterno. 5,1De fato, sabemos que, se a tenda em que moramos neste mundo for destruída, Deus nos dá uma outra moradia no céu que não é obra de mãos humanas, mas é eterna.

Comentário:

* 4,16-5,10: Para quem não tem fé, a morte é o fim de tudo. Mas para quem está comprometido na fé e segue a Jesus, a morte é passagem para a dimensão definitiva da vida. Nosso corpo mortal se desgasta e desfaz na vida terrestre; mas, através da ressurreição, Deus leva o nosso ser à vida plena. Paulo emprega uma imagem muito familiar no Oriente: quando continuam a caminhada, os nômades do deserto desmontam a tenda do acampamento porque o deserto não é sua moradia estável. O mesmo acontece conosco: este mundo é o lugar onde vivemos e construímos a nossa história, cujo fim é a comunhão e participação na própria vida divina.

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