quinta-feira, 10 de junho de 2021

João 19, 31-37 A morte de Jesus é o maior sinal de vida.

31Era o dia da preparação para a Páscoa. Os judeus queriam evitar que os corpos ficassem na cruz durante o sábado, porque aquele sábado era dia de festa solene. Então pediram a Pilatos que mandasse quebrar as pernas aos crucificados e os tirasse da cruz. 32Os soldados foram e quebraram as pernas de um e depois do outro que foram crucificados com Jesus. 33Ao se aproximarem de Jesus, e vendo que já estava morto, não lhe quebraram as pernas; 34mas um soldado abriu-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água. 35Aquele que viu dá testemunho, e seu testemunho é verdadeiro; e ele sabe que fala a verdade, para que vós também acrediteis. 36Isso aconteceu para que se cumprisse a Escritura, que diz: “Não quebrarão nenhum dos seus ossos”. 37E outra Escritura ainda diz: “Olharão para aquele que transpassaram”.

Comentário:

* 31-37: Morto na cruz, Jesus é o grande sinal, o ápice de todos os sinais narrados pelo evangelista. O sangue simboliza a morte; a água simboliza o Espírito que dá a vida: com sua morte Jesus trouxe a vida. Captar e testemunhar este sinal é questão decisiva, pois só através dele a história do homem vai encontrar a possibilidade de chegar à sua plenitude, dando lugar à sociedade livre e fraterna. É acreditando na vida de Jesus que o cristão continua a obra libertadora por ele iniciada.

Graças ao empenho de São João Eudes e de Santa Margarida Maria Alacoque, no século XVII, a devoção ao Sagrado Coração de Jesus alcançou grande expansão. Em 1865, o papa Pio IX a transformou em festa litúrgica, estendendo-a oficialmente para toda a Igreja. Desde a origem da Igreja, os cristãos desejaram realçar o lado misericordioso de Jesus; então, escolheram o Coração como símbolo natural e inesgotável de seu amor pela humanidade. Embora a expressão máxima do amor de Jesus por nós tenha ocorrido por sua morte na cruz, sabemos que toda a vida de Jesus foi tecida de múltiplas atitudes de benevolência, perdão e solidariedade. Jesus continua derramando abundantemente sua misericórdia sobre o mundo. O que Jesus espera é que multipliquemos gestos de amor em relação a nossos semelhantes.

Oração
Ó Jesus, manso e humilde de coração, tua morte na cruz é a expressão máxima do teu amor por nós. Vem, Senhor: socorre nosso povo sofrido e enche de esperança os aflitos e abandonados. Dá-nos um coração semelhante ao teu, capaz de semear bondade e misericórdia em todo lugar e sempre. Amém.

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