* 7 “Quando vocês rezarem,
não
usem
muitas
palavras,
como fazem
os pagãos.
Eles pensam
que
serão
ouvidos
por causa
do seu palavreado.
8 Não
sejam
como eles, pois
o Pai
de vocês
sabe
do que
é que
vocês
precisam,
ainda
antes que
vocês
façam
o pedido.
9 Vocês devem
rezar
assim:
Pai
nosso, que
estás
no céu,
santificado
seja
o teu nome;
10 venha
o teu reino;
seja
feita
a tua vontade,
assim
na terra
como no céu.
11 Dá-nos
hoje
o pão
nosso de cada
dia.
12 Perdoa
as nossas
dívidas,
assim
como nós perdoamos
aos nossos devedores.
13 E não
nos deixes
cair
em tentação,
mas
livra-nos
do mal.
14 De fato,
se vocês
perdoarem
aos homens
os males
que
eles fizeram,
o Pai
de vocês
que
está
no céu
também perdoará
a vocês.
15 Mas,
se vocês
não
perdoarem
aos homens,
o Pai
de vocês
também não
perdoará
os males
que
vocês
tiverem
feito.”
Comentário:
*
7-15: Mateus aproveita o tema da oração para inserir
aqui o Pai-nosso (cf. Lc 11,1-4), contrapondo a oração cristã à oração dos
fariseus e dos pagãos. O Pai-nosso mostra a simplicidade e intimidade do homem
com Deus. Na primeira parte, pede-se que Deus manifeste o seu projeto de
salvação; na segunda, pede-se o essencial para que o homem possa viver segundo
o projeto de Deus: pão para o sustento, bom relacionamento com os irmãos e
perseverança até o fim.
Dois
aspectos atrelados à oração: a simplicidade e a reconciliação. Rezar sem
enfeitar. Nada de palavras rebuscadas ou frases escolhidas a dedo. Pelo que
Jesus nos ensina, parece que o Pai celeste desconsidera esses adornos! O que
lhe importa é a sinceridade de coração. A oração genuína é o Pai-nosso, pois
toca nos pontos essenciais de nossa fé cristã. Na primeira parte, a pessoa
reconhece a grandeza e os planos de Deus; na segunda, ela se dispõe a viver
digna e fraternalmente com o próximo. Outro dado inerente à oração é o perdão.
À medida que perdoamos aos que nos ofenderam, criamos canal aberto para que o
Pai nos inunde com seu perdão. Que o Senhor nos proteja contra todo mal e nos
mantenha bem sólidos nos seus caminhos.
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