* 19 “Não ajuntem riquezas
aqui na terra,
onde
a traça
e a ferrugem
corroem,
e onde
os ladrões
assaltam
e roubam.
20 Ajuntem
riquezas
no céu,
onde
nem
a traça
nem
a ferrugem
corroem,
e onde
os ladrões
não
assaltam
nem
roubam.
21 De fato,
onde
está
o seu tesouro,
aí estará
também o seu coração.
22 A lâmpada do corpo
é o olho.
Se o olho
é sadio,
o corpo
inteiro
fica
iluminado.
23 Se o olho
está
doente,
o corpo
inteiro
fica
na escuridão.
Assim,
se a luz
que
existe
em você
é escuridão,
como será
grande
a escuridão!
Comentário:
*
19-24: Todo homem, consciente ou inconscientemente, tem
na vida um valor fundamental, um absoluto que determina toda a sua forma de ser
e viver. Qual é o absoluto: Deus ou as riquezas? Deus leva o homem à liberdade
e à vida, através da justiça que gera a partilha e a fraternidade. As riquezas
são resultado da opressão e da exploração, levando o homem à escravidão e à
morte. É preciso escolher a qual dos dois queremos servir.
Acumular
bens materiais é falta de bom senso. É trabalhar por algo perecível. O tempo, a
ferrugem, as traças e os ladrões consomem as coisas que a pessoa ajuntou, não
raro com desgaste da saúde ou preocupações excessivas. Não vale a pena. Melhor
investir a vida, que aliás passa veloz, em valores como a fé, a justiça e a
fraternidade. Olho bom, ou sadio, aplica-se à pessoa que, de bom grado,
partilha seus bens com os necessitados. Esta é a proposta do Reino de Jesus. A
pessoa generosa é cheia de luz. Olho ruim, ou doente, refere-se à pessoa
mesquinha e invejosa, apegada a seus pertences. Essa pessoa é aliada da
sociedade injusta e exploradora. Seu interior é escuridão. Todo cristão precisa
deixar-se iluminar pela palavra de Deus, que lhe aponta o equilíbrio na
administração dos bens.
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