* 1
“Não julguem, e vocês
não serão
julgados. 2 De fato, vocês
serão julgados com o mesmo
julgamento com que
vocês julgarem, e serão
medidos com a mesma
medida com que
vocês medirem.
3
Por que
você fica
olhando o cisco no olho do seu irmão,
e não presta atenção
à trave que
está no seu próprio
olho? 4 Ou,
como você se atreve a dizer
ao irmão: ‘deixe-me tirar
o cisco do seu olho’, quando
você mesmo
tem uma trave no seu? 5 Hipócrita, tire primeiro
a trave do seu próprio
olho, e então
você enxergará bem
para tirar o cisco do olho do seu irmão.”
Comentário:
Jesus puxa um assunto de extrema atualidade. As
imagens do cisco e da trave são tão claras e eloquentes, que todos podem
compreender. Nossa visão é enganosa: vemos, com lentes de aumento, os defeitos
alheios, ao passo que escondemos os nossos. Contra essa tendência maligna é que
Jesus nos adverte. Não temos condições para julgar ninguém de modo justo;
somente Deus conhece o íntimo das pessoas. Então é necessário empenhar-nos a
fim de corrigir nossos erros. Isso é exigente. Requer constante exame de
consciência e profundo desejo de conversão. Lembramos, enfim, que os defeitos
alheios que nos irritam são os nossos próprios defeitos. Preciosa indicação
para sabermos o que aperfeiçoar em nós. Somos imperfeitos. Caminhamos
confiando-nos à misericórdia de Deus.
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