* 1
Jesus entrou
de novo na sinagoga,
onde estava
um homem com a mão
seca. 2 Havia
aí algumas pessoas
espiando, para verem
se Jesus ia
curá-lo em dia
de sábado, e assim
poderem acusá-lo.
3 Jesus
disse ao homem
da mão seca:
“Levante-se e fique
no meio.” 4 Depois
perguntou aos outros:
“O que é que
a Lei permite
no sábado: fazer
o bem ou
fazer o mal,
salvar uma vida
ou matá-la?”
Mas eles não
disseram nada.
5 Jesus
então olhou
ao seu redor,
cheio de ira
e tristeza, porque
eles eram duros
de coração. Depois
disse ao homem:
“Estenda a mão.”
O homem estendeu
a mão e ela ficou
boa. 6 Logo
depois, os fariseus
saíram da sinagoga
e, junto com alguns do partido
de Herodes, faziam
um plano para matar
Jesus.
Comentário:
Na sinagoga, outro conflito entre os fariseus e
Jesus. Aferrados à observância do sábado, eles têm visão curta para a realidade
e são insensíveis às necessidades das pessoas. No caso, um homem com mão
paralisada. Jesus dispara uma pergunta tão adequada, que a assembleia emudece:
“É permitido no sábado fazer o bem ou fazer o mal? Salvar uma vida ou matar?”.
A resposta é óbvia, mas os fariseus não querem se comprometer. Calam-se, mas no
seu interior tramam a eliminação de Jesus, que tem boas razões para ficar
indignado: “por causa da dureza do coração deles”. Não beneficiam o ser humano
enquanto estão apegados a uma lei caduca, desumana. Não querem deixar livre um
pregador que defende a pessoa, libertando-a das opressões ideológicas e
sociais.
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