* 1
Jesus
foi
para Nazaré,
sua terra,
e seus discípulos o acompanharam. 2 Quando chegou o sábado, Jesus começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde vem tudo isso? Onde foi que arranjou tanta sabedoria? E esses milagres que são realizados pelas mãos dele? 3 Esse homem não é o carpinteiro, o filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? E suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa de Jesus. 4 Então Jesus dizia para eles que um profeta só não é estimado em sua própria pátria, entre seus parentes e em sua família. 5 E Jesus não pôde fazer milagres em Nazaré. Apenas curou alguns doentes, pondo as mãos sobre eles. 6 E Jesus ficou admirado com a falta de fé deles.
Comentário:
Acompanhado de seus discípulos, Jesus vai a Nazaré,
“sua terra”. Como de costume, ele ensina na sinagoga deles. Muitos ouvintes
reagem com admiração: “Que sabedoria é essa que lhe foi dada?”. Mas logo a
assembleia passa ao desprezo, tanto que Jesus extravasa seu lamento: “Um
profeta só é desprezado em sua terra, entre seus parentes, e em sua casa”.
Encontra, portanto, ambiente hostil, terreno infértil, corações endurecidos.
Aqueles nazarenos perderam a ocasião de usufruir um pouco mais da presença do
Mestre da verdade, o libertador dos oprimidos, a luz da vida. Então,
impressionado com a falta de fé deles, Jesus os deixo apegados às velhas ideias
e convicções, sufocados sob as pesadas estruturas sociais, enquanto ele “percorria
os vilarejos vizinhos, ensinando”.
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