* 14 Depois que
João
Batista
foi
preso,
Jesus
voltou
para a Galiléia, pregando a Boa Notícia de Deus: 15 “O tempo já se cumpriu, e o Reino de Deus está próximo. Convertam-se e acreditem na Boa Notícia.”
Seguir a Jesus é comprometer-se -* 16 Ao passar
pela beira
do mar
da Galiléia,
Jesus
viu
Simão
e seu irmão
André;
estavam
jogando
a rede
ao mar,
pois
eram
pescadores. 17 Jesus disse para eles: “Sigam-me, e eu farei vocês se tornarem pescadores de homens.”18 Eles imediatamente deixaram as redes e seguiram a Jesus.
19 Caminhando mais um pouco,
Jesus
viu
Tiago
e João,
filhos
de Zebedeu.
Estavam
na barca,
consertando as redes. 20 Jesus logo os chamou. E eles deixaram seu pai Zebedeu na barca com os empregados e partiram, seguindo a Jesus.
Comentário:
João é preso, e assim termina sua
jornada. Jesus entra em cena, dirige-se à Galileia e proclama a Boa-nova do
Reino de Deus. Cumpriu-se uma etapa e inicia nova era de vida. Grande tarefa a
ser cumprida. Para isso chama colaboradores. Começa convocando duas duplas de
irmãos, que abandonam a profissão de pescadores e partem imediatamente para a
nova missão: pescadores de seres humanos. Jesus não inicia sua atividade na
Judeia, em Jerusalém – centro político, religioso e cultural – mas na Galileia,
região desvalorizada de gente simples e pobre, mais próxima ao mundo pagão. A
partir dos pobres, chega o Reino de Deus. O papa Francisco insiste na
necessidade de a Igreja se voltar para os pobres e ir às periferias geográficas
e sociais das grandes cidades. Diz ele: “No anúncio evangélico, falar de
‘periferias existenciais’ descentraliza e, habitualmente, temos medo de sair do
centro. O discípulo-missionário é um descentrado: o centro é Jesus Cristo, que
convoca e envia. O discípulo é enviado para as periferias existenciais”.
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