sexta-feira, 2 de junho de 2023

Marcos 11, 27-33 Jesus silencia as autoridades.

-* 27 Jesus e os discípulos foram de novo a Jerusalém. Jesus estava andando no Templo. E os chefes dos sacerdotes, os doutores da Lei e os anciãos se aproximaram dele. 28 Perguntaram: “Com que autoridade fazes tais coisas? Quem te deu autoridade para fazer isso?” 29 Jesus respondeu: “Vou fazer uma só pergunta. Respondam-me, e eu direi com que autoridade faço isso. 30 O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondam-me.” 31 Eles comentavam entre si: “Se respondemos que vinha do céu, ele vai dizer: ‘Então, por que vocês não acreditaram em João?’ 32 Devemos então dizer que vinha dos homens?” Mas eles tinham medo da multidão, porque todos consideravam João como verdadeiro profeta. 33 Então eles responderam a Jesus: “Não sabemos.” E Jesus disse: “Pois eu também não vou dizer a vocês com que autoridade faço essas coisas.” Comentário: * 27-33: As autoridades tentam fazer uma armadilha para desmoralizar a autoridade de Jesus diante do povo. Mas Jesus usa o mesmo truque: se as autoridades responderem, elas é que ficarão desmoralizadas. Ao expulsar do templo os vendilhões, Jesus mexe com os brios das autoridades religiosas e civis, que lhe pedem conta de suas atitudes. Em nome da Lei, como se fossem juízes, os chefes usam de argumento com base no poder: “Com que autoridade fazes essas coisas?”. Em vez de discutir, Jesus contrapõe uma pergunta com base na prática religiosa deles. Faz emergir a figura de João Batista, que apontara o Messias e que era estimado pelo povo; os chefes, ao contrário, tinham eliminado o Batista. Por isso, cochicham entre si num esforço inútil de buscar consenso. Nada respondem. Preferem não se comprometer. Eles não têm nenhuma autoridade diante de Deus, pois não se converteram como o Batista havia pedido. Com classe, Jesus desarma os adversários. Sua autoridade vem de Deus, a suprema autoridade.

Nenhum comentário:

Postar um comentário