quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

Mateus 9, 14-15 Jesus provoca ruptura.

14Então os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão”.

Comentário:

* 14-17: Cf. nota em Mc 2,18-22. Jesus veio substituir o sistema da Lei, rigidamente seguido pelos fariseus. A justiça que vem da misericórdia abre as portas do Reino para todos.

O pequeno texto de hoje trata da questão do jejum. Os discípulos de João Batista estão preocupados e questionam Jesus por que eles jejuam enquanto os discípulos do Mestre não jejuam. Jesus responde que ele é o “noivo da comunidade”, e enquanto ele está presente não há motivo para jejuar. No dia em que ele for tirado da comunidade, talvez haja motivos para jejuar. O tempo da sua presença na vida terrena é uma festa de bodas, e não convém o jejum. O jejum já foi muito mais vivido e valorizado na Igreja; hoje em dia, é exigido apenas na Quarta-feira de Cinzas e na Sexta-feira Santa. O jejum faz sentido se leva aquele que o faz a solidarizar-se com os que jejuam frequentemente por não possuírem comida. Além do jejum de alimento, há muitos outros que podemos assumir, principalmente nestes tempos de consumismo exacerbado.

ORAÇÃO
Ó Jesus, nosso Mestre e Senhor, ensina-nos o verdadeiro valor do jejum. Para teus discípulos, outrora, jejuar indicava experimentar tua ausência nos dias de tua paixão e morte. Para nosso conforto, pela tua ressurreição, decidiste permanecer para sempre conosco. Tempo de alegria. Amém.

 

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