24 E acrescentou: “Eu garanto a vocês: nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25 De fato, eu lhes digo que havia muitas viúvas em Israel, no tempo do profeta Elias, quando não vinha chuva do céu durante três anos e seis meses, e houve grande fome em toda a região. 26 No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, e sim a uma viúva estrangeira, que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27 Havia também muitos leprosos em Israel no tempo do profeta Eliseu. Apesar disso, nenhum deles foi curado, a não ser o estrangeiro Naamã, que era sírio.” 28 Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29 Levantaram-se, e expulsaram Jesus da cidade. E o levaram até o alto do monte, sobre o qual a cidade estava construída, com intenção de lançá-lo no precipício. 30 Mas Jesus, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho.
Comentário:
* 22-30: A dúvida
e a rejeição de Jesus por parte de seus compatriotas fazem prever a hostilidade
e a rejeição de toda a atividade de Jesus por parte de todo o seu povo. No
entanto, Jesus prossegue seu caminho, para construir a nova história que
engloba toda a humanidade.
Na
sinagoga de Nazaré, Jesus se apresentara como o Ungido do Espírito Santo, o
Messias. A princípio houve aceitação, mas logo a assembleia se pôs a questionar
como era possível alguém tão simples, pobre e sem títulos, dizer que era o
Cristo. Além de não acreditar em Jesus, seus conterrâneos o trataram com certo
desdém, por isso ele endereçou-lhes o provérbio: “Nenhum profeta é aceito em
sua pátria”. E, citando dois episódios das Escrituras, confirmou que os não
judeus (uma viúva e um leproso) foram mais sensíveis e abertos à salvação de
Deus do que os nazarenos. A lição logo foi entendida, de modo que “todos na
sinagoga ficaram furiosos”. Tomados de ira, queriam lançar Jesus no precipício.
Mas, desvencilhando-se deles, Jesus seguiu seu caminho. Era apenas o início da
missão.
Oração
Ó Jesus de Nazaré, visitas a tua terra, e encontras um povo indiferente e desconfiado. Não escondes a tua desilusão: “Nenhum profeta é aceito em sua pátria”. Realças a fé dos pagãos e censuras a falta de fé do teu povo. Dá-nos, Senhor, sensibilidade para te acolher em qualquer circunstância. Amém.
Ó Jesus de Nazaré, visitas a tua terra, e encontras um povo indiferente e desconfiado. Não escondes a tua desilusão: “Nenhum profeta é aceito em sua pátria”. Realças a fé dos pagãos e censuras a falta de fé do teu povo. Dá-nos, Senhor, sensibilidade para te acolher em qualquer circunstância. Amém.
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