* 1
Jesus
viu
as multidões,
subiu
à montanha
e sentou-se.
Os discípulos se aproximaram, 2 e Jesus começou a ensiná-los: 3 “Felizes os pobres em espírito, porque deles é o Reino do Céu. 4 Felizes os aflitos, porque serão consolados. 5 Felizes os mansos, porque possuirão a terra. 6 Felizes os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados. 7 Felizes os que são misericordiosos, porque encontrarão misericórdia. 8 Felizes os puros de coração, porque verão a Deus. 9 Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus. 10 Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino do Céu. 11 Felizes vocês, se forem insultados e perseguidos, e se disserem todo tipo de calúnia contra vocês, por causa de mim. 12 Fiquem alegres e contentes, porque será grande para vocês a recompensa no céu. Do mesmo modo perseguiram os profetas que vieram antes de vocês.”
Comentário:
* 5,1-12: As bem-aventuranças
são o anúncio da felicidade, porque proclamam a libertação, e não o conformismo
ou a alienação. Elas anunciam a vinda do Reino através da palavra e ação de
Jesus. Estas tornam presente no mundo a justiça do próprio Deus. Justiça para
aqueles que são inúteis ou incômodos para uma estrutura de sociedade baseada na
riqueza que explora e no poder que oprime.
Os que buscam a justiça do
Reino são os “pobres em espírito.” Sufocados no seu anseio pelos valores que a
sociedade injusta rejeita, esses pobres estão profundamente convictos de que
eles têm necessidade de Deus, pois só com Deus esses valores podem vigorar,
surgindo assim uma nova sociedade.
A prática
de dedicar um dia à comemoração de todos os falecidos aparece na Igreja, pela
primeira vez, com o bispo Isidoro de Sevilha, no século VII. Nos ritos
fúnebres, a Igreja celebra com fé o mistério pascal, na certeza de que todos os
que se tornaram pelo batismo membros do Cristo crucificado e ressuscitado,
através da morte, passam com ele à vida sem fim (cf. Ritual das Exéquias, 1). O
primeiro prefácio dos fiéis defuntos, além de expressar o sentido da morte
cristã, nos ilumina, consola e nos abre um horizonte de esperança: “Aos que a
certeza da morte entristece, a promessa de imortalidade consola. Ó Senhor, para
os que creem em vós, a vida não é tirada, mas transformada, e desfeito o nosso
corpo mortal, nos é dado nos céus um corpo imperecível”.
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