* 15 “
Cuidado com os falsos profetas: eles vêm a vocês vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16
Vocês
os conhecerão
pelos frutos
deles:
por acaso
se colhem
uvas
de espinheiros
ou
figos
de urtigas?
17 Assim,
toda
árvore
boa
produz
bons
frutos,
e toda
árvore
má
produz
maus
frutos.
18 Uma árvore
boa
não
pode
dar
frutos
maus,
e uma árvore
má
não
pode
dar
bons
frutos.
19 Toda
árvore
que
não
der
bons
frutos,
será
cortada
e jogada
no fogo.
20 Pelos frutos
deles
é que
vocês
os conhecerão.”
Comentário:
*
15-20: “Nada
se parece tanto com um verdadeiro profeta, como um falso profeta.” As
ideologias que nos afastam da opção fundamental pelo Reino e sua justiça são
cheias de fascínio, e sempre trazem a aparência de humanidade e até mesmo de
fé. Só poderemos perceber a sua falsidade através daquilo que elas produzem na
sociedade: a cobiça e a sede de poder, que levam à exploração e opressão.
No Antigo Testamento, os falsos
profetas eram o tormento dos verdadeiros profetas de Deus. Prometiam o que não
podiam dar; eram complacentes com os vícios humanos, em vez de corrigi-los. Não
faltarão, nas comunidades cristãs, os falsos profetas contra os quais Jesus
previne seus discípulos (cf. Mt 24,11). São pessoas mal intencionadas. É
necessário cada um ficar atento aos “frutos” que elas produzem. Se forem gente
do bem, farão obras boas. Se não, serão como balões portadores de vento! A
advertência de Jesus atinge, antes de tudo, as lideranças religiosas: sua vida
é reflexo daquilo que pregam? Mas é um apelo a todos os cristãos: mais que uma
doutrina que se deve conhecer, o cristianismo é uma forma de vida; então cabe
aqui a pergunta: quais são os frutos que estou produzindo para o Reino de Deus?
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