* 10 Jesus estava ensinando numa sinagoga em dia de sábado. 11
Havia
aí uma mulher
que,
fazia
dezoito
anos,
estava
com um espírito
que
a tornava
doente.
Era
encurvada e incapaz
de se endireitar.
12 Vendo-a,
Jesus
dirigiu-se
a ela, e disse:
“Mulher,
você
está
livre
da sua doença.”
13 Jesus
colocou
as mãos
sobre
ela, e imediatamente
a mulher
se endireitou, e começou
a louvar
a Deus.
14 O chefe
da sinagoga
ficou
furioso,
porque
Jesus
tinha
feito
uma cura
em dia
de sábado.
E tomando
a palavra,
começou
a dizer
à multidão:
“Há
seis
dias
para trabalhar.
Venham,
então,
nesses
dias
e sejam
curados,
e não
em dia
de sábado.”
15 O Senhor
lhe respondeu:
“Hipócritas!
Cada
um de vocês
não
solta
do curral
o boi
ou
o jumento
para dar-lhe
de beber,
mesmo
que
seja
dia
de sábado?
16 Aqui está
uma filha
de Abraão
que
Satanás
amarrou
durante
dezoito
anos.
Será
que
não
deveria
ser
libertada
dessa
prisão,
em dia
de sábado?”
17 Essa resposta
deixou
confusos
todos
os inimigos
de Jesus.
E toda
a multidão
se alegrava
com as maravilhas
que
Jesus
fazia.
Comentário:
*
10-17: O dia de sábado é expressão máxima daquilo que
Jesus realiza ao curar a mulher: a comemoração da pessoa libertada. O povo se
enche de alegria ao ver como o dia santificado é sinal da vida que Deus dá aos
homens, e não um dia de simples rituais obrigatórios pré-estabelecidos.
Jesus ensina na sinagoga em dia
de sábado. Até aqui, tudo normal. O que vem a seguir é que causa desconforto e
deixa o chefe da sinagoga “indignado”. Jesus cura uma mulher encurvada, símbolo
dos oprimidos. Naturalmente, ela sentia-se inferior aos outros. A cura se dá
pela imposição das mãos e a soberana confirmação de Jesus: “Mulher, você está
livre de sua doença”. O chefe da sinagoga, inconformado, recomenda que não
venham para ser curados em dia de sábado. Hipócritas é o nome mais adequado que
Jesus diz a ele e aos demais que pensam como ele. Falsos, incoerentes, eles salvam
seus animais no dia de descanso sabático; por que o Mestre não podia salvar uma
“filha de Abraão”? Vergonha para “todos os inimigos de Jesus” e alegria da
multidão “por todas as maravilhas que Jesus realizava”.
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