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Nós temos
um sumo sacerdote
eminente, que
atravessou os céus:
Jesus, o Filho
de Deus. Por isso,
mantenhamos firme
a fé que
professamos.
Jesus
é misericordioso com os homens -* 15 De
fato, não
temos um sumo
sacerdote incapaz
de se compadecer de nossas
fraquezas, pois
ele mesmo foi
provado como nós, em todas
as coisas, menos
no pecado. 16 Portanto,
aproximemo-nos do trono
da graça com plena
confiança, a fim
de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça
e sermos ajudados
no momento oportuno.
Comentário:
* 3,7-4,14: Após uma exposição sobre a
fidelidade de Jesus, o autor faz longa exortação, mostrando que os cristãos
devem ser fiéis, professando a fé em Jesus. Moisés e Josué não conseguiram
introduzir o povo no descanso de Deus, porque o povo se revoltou e foi infiel a
Deus tanto no deserto como em Canaã. Jesus é o novo Josué, é o guia do novo
povo de Deus. Ele alcançou a verdadeira terra prometida, o verdadeiro descanso.
Os cristãos não devem ser infiéis, como o povo israelita no deserto, mas
acreditar em Jesus e segui-lo, para também eles chegarem ao descanso prometido.
* 4,15-5,10: Os cristãos não devem temer a
Jesus, mas aproximar-se dele confiantes, certos de sua acolhida misericordiosa.
A figura do sumo sacerdote se realiza plenamente em Jesus, de modo superior ao
sacerdócio de Aarão e de qualquer liturgia terrena. Cristo atravessou o céu
(4,14) e, ressuscitado, vive para sempre aquela “justa compaixão” que
testemunhou aos homens no momento da Paixão. Como Filho, e do mesmo modo que o
misterioso Melquisedec, Jesus se empenha para sempre, com toda a sua pessoa, na
súplica e no sacrifício. A Paixão é vista aqui como a mais solene prece de
intercessão e o mais sublime ato de obediência.
Os
vv. 9-10 anunciam o tema da próxima parte: levado à perfeição, Jesus tornou-se
o princípio de salvação eterna, pois recebeu de Deus o título de sumo
sacerdote.
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