12
O meu mandamento é este: amem-se
uns aos outros,
assim como eu amei
vocês. 13 Não
existe amor
maior do que
dar a vida
pelos amigos.
14 Vocês
são meus amigos,
se fizerem o que
eu estou mandando.
15 Eu já
não chamo
vocês de empregados, pois
o empregado não
sabe o que
seu patrão faz;
eu chamo vocês
de amigos, porque
eu comuniquei a vocês
tudo o que
ouvi de meu Pai.
16 Não
foram vocês
que me escolheram, mas
fui eu que
escolhi vocês.
Eu os destinei
para ir e dar
fruto, e para que
o fruto de vocês
permaneça. O Pai
dará a vocês
qualquer coisa
que vocês
pedirem em meu nome.
17 O que
eu mando é isto:
amem-se uns
aos outros.”
Comentário:
Volta o tema do amor, agora com a força de
“mandamento novo” (cf. Jo 13,34). É o amor sem limites, manifestado em favor da
pessoa amada; esse amor está acima de qualquer medida. Somente Jesus, o Filho
de Deus, foi capaz de amar assim. Sua morte é resultado do amor supremo por
nós: “Ninguém tem amor maior do que alguém que dá a vida pelos amigos”. Fica
declarado que Jesus nos considera amigos, desde que cumpramos o mandamento do
amor: “Chamei vocês de amigos”. Ele mostra a qualidade de sua declaração:
“porque fiz vocês conhecerem tudo o que ouvi do meu Pai”. Amizade que partilha
confidências: os mistérios do Pai. Enfim, Jesus toma a iniciativa de escolher
os seus (cf. Mc 3,1); escolhe os que ele quer, para uma missão bem
definida: “para que vão e deem fruto”, e fruto duradouro.
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