28 Pedro começou
a dizer
a Jesus:
“Eis
que
nós deixamos
tudo
e te seguimos.”
29 Jesus respondeu: “Eu garanto a vocês: quem tiver deixado casa, irmãos, irmãs, mãe, pai, filhos, campos, por causa de mim e da Boa Notícia, 30 vai receber cem vezes mais. Agora, durante esta vida, vai receber casas, irmãos, irmãs, mães, filhos e campos, junto com perseguições. E, no mundo futuro, vai receber a vida eterna. 31 Muitos que agora são os primeiros serão os últimos, e muitos que agora são os últimos serão os primeiros.”
Comentário:
Faz
sentido a pergunta de Pedro. Os apóstolos sabem que Jesus é pobre,
e eles próprios deixaram para trás tudo o que possuíam. Jesus, então,
mostra-lhes um lado novo da sua comunidade: a partilha dos bens entre todos.
Nada faltará a ninguém; ao contrário, tudo se multiplica. Não vai faltar
tampouco a perseguição (“Se perseguiram a mim, vão perseguir também a vocês”,
Jo 15,20). As primeiras comunidades cristãs viveram essa proposta: partiam o
pão pelas casas e celebravam a eucaristia. Havia um clima de satisfação geral e
acentuado espírito de partilha, de tal modo que “ninguém dizia que eram seus os
bens que possuía, mas tudo entre eles era posto em comum” (At 4,32). Tudo pode
continuar dando certo, a menos que na comunidade se infiltre o egoísmo e vigore
o apego aos bens materiais.
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