* 7 “Quando vocês rezarem, não usem muitas palavras, como fazem os pagãos. Eles pensam que serão ouvidos por causa do seu palavreado. 8 Não sejam como eles, pois o Pai de vocês sabe do que é que vocês precisam, ainda antes que vocês façam o pedido.
9 Vocês devem
rezar
assim:
Pai
nosso, que estás no céu, santificado seja o teu nome; 10 venha o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. 11 Dá-nos hoje o pão nosso de cada dia. 12 Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores. 13 E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.
14 De fato, se vocês perdoarem aos homens os males que eles fizeram, o Pai de vocês que está no céu também perdoará a vocês. 15 Mas, se vocês não perdoarem aos homens, o Pai de vocês também não perdoará os males que vocês tiverem feito.”
Comentário:
As crianças, mediante orações
simples, surpreendem os adultos. Elas expressam, sem rodeios: “Papai do Céu,
arrume um emprego para o meu pai. Obrigado”. Dado que são sinceras e
confiantes, serão atendidas. Jesus, nosso principal modelo de oração, não condena
a insistência nos pedidos; ao contrário, a recomenda, conforme o faz na
parábola do juiz e da viúva (cf. Lc 18,1ss). O que Jesus corrige é nossa
tendência a multiplicar palavras (amontoar frases vazias) quando rezamos. Ao
ensinar-nos a rezar, Jesus nos apresenta a essência da oração cristã. O
pai-nosso contém uma invocação e sete pedidos, três em honra de Deus e quatro a
favor do ser humano. Nossa oração só será eficaz se for acompanhada do perdão a
quem nos ofendeu.
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