* 13 Depois que
os magos
partiram,
o Anjo
do Senhor
apareceu
em sonho
a José,
e lhe disse:
“Levante-se,
pegue
o menino
e a mãe
dele,
e fuja
para o Egito! Fique lá até que eu avise. Porque Herodes vai procurar o menino para matá-lo.” 14 José levantou-se de noite, pegou o menino e a mãe dele, e partiu para o Egito. 15 Aí ficou até a morte de Herodes, para se cumprir o que o Senhor havia dito por meio do profeta: “Do Egito chamei o meu filho.”
16 Quando Herodes percebeu que os magos o haviam enganado, ficou furioso. Mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o território ao redor, de dois anos para baixo, calculando a idade pelo que tinha averiguado dos magos. 17 Então se cumpriu o que fora dito pelo profeta Jeremias: 18 “Ouviu-se um grito em Ramá, choro e grande lamento: é Raquel que chora seus filhos, e não quer ser consolada, porque eles não existem mais.”
Comentário:
Todos os calendários litúrgicos
orientais incluem esta festa. Em Roma, ela surge no século V. Vítimas da
crueldade do Herodes-pai, muitas crianças são massacradas, por medo de um
recém-nascido de quem os Magos haviam falado. O Herodes-filho, mais tarde,
manda cortar a cabeça de João Batista, e por fim zomba do inocente Jesus que
sofre. O Herodes-neto ordena decapitar Tiago e aprisionar Pedro. Assim, desde
seu nascimento, Jesus encontra total oposição, que se estenderá a seus fiéis
seguidores. São estes os pequeninos com quem Jesus se identifica e que fazem
parte do seu Reino. Têm a salvação garantida. Neste sentido, a Antífona de
entrada os apresenta como portadores de conforto e esperança: “Os meninos
inocentes foram mortos por causa do Cristo; eles seguem o Cordeiro sem mancha,
e cantam: Glória a ti, Senhor!”.
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