33 Prestem atenção!
Não
fiquem
dormindo,
porque
vocês
não
sabem
quando
vai
ser
o momento.
34 Vai acontecer como a um homem que partiu para o estrangeiro. Ele deixou a casa, distribuiu a tarefa a cada um dos empregados, e mandou o porteiro ficar vigiando. 35 Vigiem, portanto, porque vocês não sabem quando o dono da casa vai voltar; pode ser à tarde, à meia-noite, de madrugada ou pelo amanhecer. 36 Se ele vier de repente, não deve encontrá-los dormindo. 37 O que eu digo a vocês, digo a todos: Fiquem vigiando.”
Comentário:
* 28-37: Somente agora Jesus responde à
pergunta dos discípulos (v. 4). Mas, em vez de dizer “quando” ou “como”
acontecerá o fim, ele indica apenas como o discípulo deve se comportar na
história. A tarefa do discípulo é testemunhar sem desanimar, continuando a ação
de Jesus. A espera da plena manifestação de Jesus e do mundo novo por ele
prometido impede, de um lado, que o discípulo se instale na situação presente;
de outro, evita que o discípulo desanime, achando que o projeto de Jesus é
difícil, distante e inviável.
Jesus alerta seus discípulos a não
caírem no sono, mas a permanecerem acordados e ativos, porque “não sabem quando
será o momento” da prestação de contas. Servos, patrão e casa indicam a
comunidade cristã. O homem que partiu para o estrangeiro é uma alusão a Jesus e
à sua morte. O porteiro é o responsável pela comunidade. O cristão que vive à
espera do seu Senhor ou na presença do Senhor, que age nos acontecimentos, é
convidado a assumir suas responsabilidades. Em outras passagens do Novo
Testamento, a vigilância vem explicitada como oração, fé, caridade incansável e
resistência ao mal. São Paulo fala da vigilância em termos de sobriedade, fé,
amor e esperança: “Nós, que somos do dia, fiquemos sóbrios, revestindo a
armadura da fé e do amor, e o capacete da esperança da salvação” (1Ts 5,8).
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