* 16 “Com quem eu vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que se dirigem aos colegas, e dizem: 17 ‘Tocamos flauta e vocês não dançaram, cantamos uma música triste e vocês não bateram no peito’. 18
Veio
João,
que
não
come
nem
bebe,
e disseram:
‘Ele está
com um demônio’.
19 Veio
o Filho
do Homem,
que
come
e bebe,
e dizem:
‘Ele é um comilão
e beberrão,
amigo
dos cobradores
de impostos
e dos pecadores’.
Mas,
a sabedoria
foi
justificada
por suas obras.”
Comentário:
*
16-19: O povo do tempo de Jesus comporta-se de maneira
infantil: acusa João Batista de louco, porque é severo demais; acusa Jesus de
boa-vida, porque parece muito condescendente. No entanto, se esquece de
examinar as ações de João e de Jesus, que testemunham a realização da vontade
de Deus.
Em outra circunstância, Jesus afirmara:
“Esta é uma geração má”. Aqui diz que é uma geração cabeçuda. Trata-se de
pessoas que vivem apegadas, de maneira obstinada, a suas ideias e convicções e
rejeitam o raciocínio e os argumentos dos outros. João Batista e Jesus anunciam
o Reino de Deus e, com modos diferentes de viver, dedicam-se à implantação e ao
desenvolvimento de uma nova sociedade baseada no amor a Deus e ao próximo.
Muitos conterrâneos de João e de Jesus, principalmente os chefes do povo,
põem-se contra eles; recusam-se a assumir qualquer mudança, preferindo manter
privilégios. Entretanto, a vida e ações de João e de Jesus provam que ambos
realizam a vontade de Deus.
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