14 Nós temos um sumo sacerdote eminente, que atravessou os céus: Jesus, o Filho de Deus. Por isso, mantenhamos firme a fé que professamos.
Jesus é misericordioso com os
homens -* 15 De fato,
não
temos
um sumo
sacerdote
incapaz
de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado como nós, em todas as coisas, menos no pecado. 16 Portanto, aproximemo-nos do trono da graça com plena confiança, a fim de alcançarmos misericórdia, encontrarmos graça e sermos ajudados no momento oportuno.
Comentário:
* 4,15-5,10: Os cristãos não devem temer a Jesus, mas aproximar-se dele
confiantes, certos de sua acolhida misericordiosa. A figura do sumo sacerdote
se realiza plenamente em Jesus, de modo superior ao sacerdócio de Aarão e de
qualquer liturgia terrena. Cristo atravessou o céu (4,14) e, ressuscitado, vive
para sempre aquela “justa compaixão” que testemunhou aos homens no momento da
Paixão. Como Filho, e do mesmo modo que o misterioso Melquisedec, Jesus se
empenha para sempre, com toda a sua pessoa, na súplica e no sacrifício. A
Paixão é vista aqui como a mais solene prece de intercessão e o mais sublime
ato de obediência.
Os vv. 9-10 anunciam o tema da
próxima parte: levado à perfeição, Jesus tornou-se o princípio de salvação
eterna, pois recebeu de Deus o título de sumo sacerdote.
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