* 14 O amor de Cristo é que nos impulsiona, quando
consideramos que um só morreu por todos, e conseqüentemente todos
morreram.
15 Ora, Cristo morreu por todos, e assim, aqueles que vivem, já não vivem para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. 16 Por isso, doravante não conhecemos mais ninguém pelas aparências. Mesmo que tenhamos conhecido Cristo segundo as aparências, agora já não o conhecemos assim. 17 Se alguém está em Cristo, é nova criatura. As coisas antigas passaram; eis que uma realidade nova apareceu.
Comentário:
* 5,14-6,2: Os
inimigos de Paulo dizem que ele não é apóstolo porque não foi testemunha ocular
da vida terrestre de Jesus, nem lhe conheceu as palavras e atos. Por isso, não
pode ser testemunha do Evangelho. No entanto, o Apóstolo mostra que o Evangelho
não é simples história de Jesus, e sim o anúncio de sua morte e ressurreição,
que restaura a condição humana, vence a alienação causada pelo pecado e
inaugura nova era. A cruz de Jesus anuncia o fim da inimizade com Deus e
inaugura a era da reconciliação universal. Enquanto esperamos o dia da
ressurreição, Deus escolheu apóstolos para exercer o ministério da
reconciliação. Por meio deles, o Senhor Jesus continua sua atividade na terra e
convoca todos os homens: “reconciliem-se com Deus”.
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