sábado, 16 de dezembro de 2017

Mateus 17, 10-13 A morte de João Batista é sinal da morte de Jesus.



-* 10 Os discípulos de Jesus lhe perguntaram: “O que querem dizer os doutores da Lei, quando falam que Elias deve vir antes?” 11 Jesus respondeu: Elias vem para colocar tudo em ordem. 12 Mas eu digo a vocês: Elias veio, e eles não o reconheceram. Fizeram com ele tudo o que quiseram. E o Filho do Homem será maltratado por eles do mesmo modo.” 13 Então os discípulos compreenderam que Jesus falava de João Batista.
Comentário:
O profeta Elias foi um homem repleto do Espírito de Deus e cheio de coragem e valentia. Enfrentou inimigos do seu povo e de sua fé no Deus único de Israel. Nos dias de Jesus, outro profeta se apresenta com as características de Elias. É João Batista, dotado de fortaleza, coragem e zelo pela causa do Senhor. A João Batista, precursor do Messias, as autoridades puseram na prisão e em seguida o mataram, cortando-lhe a cabeça. A Jesus, o Messias esperado, tratarão de modo semelhante: vão condená-lo e eliminá-lo com a morte na cruz. Os discípulos de Cristo sabem que correm o risco de terem a mesma sorte que seu Mestre: “Se perseguiram a mim, vão perseguir a vocês também” (Jo 15,20).

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Mateus 11, 16-19 A ação testemunha a vontade de Deus.



* 16 “Com quem eu vou comparar esta geração? São como crianças sentadas nas praças, que se dirigem aos colegas, e dizem: 17 Tocamos flauta e vocês não dançaram, cantamos uma música triste e vocês não bateram no peito’. 18 Veio João, que não come nem bebe, e disseram: ‘Ele está com um demônio’. 19 Veio o Filho do Homem, que come e bebe, e dizem: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos cobradores de impostos e dos pecadores’. Mas, a sabedoria foi justificada por suas obras.”
Comentário:
* 16-19: O povo do tempo de Jesus comporta-se de maneira infantil: acusa João Batista de louco, porque é severo demais; acusa Jesus de boa-vida, porque parece muito condescendente. No entanto, se esquece de examinar as ações de João e de Jesus, que testemunham a realização da vontade de Deus.
Em outra circunstância, Jesus afirmara: “Esta é uma geração má”. Aqui diz que é uma geração cabeçuda. Trata-se de pessoas que vivem apegadas, de maneira obstinada, a suas ideias e convicções e rejeitam o raciocínio e os argumentos dos outros. João Batista e Jesus anunciam o Reino de Deus e, com modos diferentes de viver, dedicam-se à implantação e ao desenvolvimento de uma nova sociedade baseada no amor a Deus e ao próximo. Muitos conterrâneos de João e de Jesus, principalmente os chefes do povo, põem-se contra eles; recusam-se a assumir qualquer mudança, preferindo manter privilégios. Entretanto, a vida e ações de João e de Jesus provam que ambos realizam a vontade de Deus.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Mateus 11, 11-15 A missão de João Batista.



11 Eu garanto a vocês: de todos os homens que nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino do Céu é maior do que ele. 12 Desde os dias de João Batista até agora, o Reino do Céu sofre violência, e são os violentos que procuram tomá-lo. 13 De fato, todos os Profetas e a Lei profetizaram até João. 14 E se vocês o quiserem aceitar, João é Elias que devia vir. 15 Quem tem ouvidos, ouça.”
Comentário:
Segundo a mentalidade do povo, o profeta Elias, modelo de todos os outros profetas, devia voltar para preparar o caminho do Messias. Ora, João Batista é o maior dos profetas, porque impõe a si um regime de vida rigoroso e anuncia com vigor a necessidade de mudar de vida, por meio da penitência e do arrependimento. Não obstante a grandeza de João, o menor dos discípulos de Jesus é maior do que ele, porque João pertencia ao tempo da espera, da preparação, ao passo que Jesus pertence ao tempo da realização das promessas. Por que o Reino de Deus sofre violência? Porque muitos, sobretudo os poderosos, como Herodes, não aceitam a vinda de Jesus, que propõe e segue um caminho de libertação e vida abundante para todos.