sábado, 13 de setembro de 2025
João 3, 13-17 A vida nova vem de Jesus.
13 Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu: o Filho do Homem. 14 Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, do mesmo modo é preciso que o Filho do Homem seja levantado. 15 Assim, todo aquele que nele acreditar, nele terá a vida eterna.”
Jesus provoca decisão -* 16 “Pois Deus amou de tal forma o mundo, que entregou o seu Filho único, para que todo o que nele acredita não morra, mas tenha a vida eterna. 17 De fato, Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para condenar o mundo, e sim para que o mundo seja salvo por meio dele.
Comentário:
* 9-15: A grande novidade que Deus tem para os homens está em Jesus, que vai revelar na cruz a vida nova. Aí ele demonstra o maior ato de amor: a doação de sua própria vida em favor dos homens.
* 16-21: Deus não quer que os homens se percam, nem sente prazer em condená-los. Ele manifesta todo o seu amor através de Jesus, para salvar e dar a vida a todos. Mas a presença de Jesus é incômoda, pois coloca o mundo dos homens em julgamento, provocando divisão e conflito, e exigindo decisão. De um lado, os que acreditam em Jesus e vivem o amor, continuando a palavra e a ação dele em favor da vida. De outro lado, os que não acreditam nele e não vivem o amor, mas permanecem fechados em seus próprios interesses e egoísmo, que geram opressão e exploração; por isso estes sempre escondem suas verdadeiras intenções: não se aproximam da luz.
Desde as primeiras comunidades cristãs, o símbolo da cruz foi muito significativo para recordar o mistério pascal e a vida nova trazida por Jesus Cristo. Ao mesmo tempo que recorda o projeto de Deus concretizado em Jesus, convoca-nos a uma vida santa e ao compromisso com a justiça e a verdade. A festa da Exaltação da Santa Cruz se difundiu muito no Oriente, mas sua provável origem está em Roma. O imperador Constantino (306-337) mandou construir, no lugar onde anteriormente estava um palácio, residência da sua mãe, Santa Helena, uma igreja chamada “Jerusalém”, posteriormente denominada “Santa Cruz de Jerusalém”. Mas a festa do dia 14 de setembro só começaria a ser celebrada na liturgia latina a partir do século VII.
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