segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Lucas 7, 11-17 Deus visitou o seu povo.

* 11 Em seguida, Jesus foi para uma cidade chamada Naim. Com ele iam os discípulos e uma grande multidão. 12 Quando chegou à porta da cidade, eis que levavam um defunto para enterrar; era filho único, e sua mãe era viúva. Grande multidão da cidade ia com ela. 13 Ao vê-la, o Senhor teve compaixão dela, e lhe disse: “Não chore!” 14 Depois se aproximou, tocou no caixão, e os que o carregavam pararam. Então Jesus disse: “Jovem, eu lhe ordeno, levante-se!” 15 O morto sentou-se, e começou a falar. E Jesus o entregou à sua mãe. 16 Todos ficaram com muito medo, e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta apareceu entre nós, e Deus veio visitar o seu povo.” 17 E a notícia do fato se espalhou pela Judéia inteira, e por toda a redondeza. Comentário: * 11-17: A atividade libertadora de Jesus é a grande “visita” de Deus que vem salvar o seu povo. Essa visita é a manifestação do amor compassivo, que atende aos mais pobres e necessitados. Naim era um vilarejo próximo ao monte Tabor, numa colina chamada Moré ou Pequeno Hermon. Apenas Lucas descreve esse episódio da ressurreição do filho da viúva. Jesus é o centro da narrativa, com uma palavra divina e eficaz que devolve a vida ao jovem. Vemos alguns sinais que remetem ao milagre realizado por Elias (em 1Rs 17) e Eliseu (em 2Rs 4), além de antecipar o próprio evento pascal. Com a ressurreição do filho da viúva de Naim, é possível perceber que o poder divino toca o mais profundo da dor humana, restituindo-nos a dignidade de que o pecado nos priva através do horror da morte. Com a ressurreição de Cristo, toda a humanidade é liberta das cadeias da morte, porque Cristo inaugura uma vida nova, cuja característica não será o fim através da morte, mas a vivência do amor até as últimas consequências.

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