domingo, 14 de setembro de 2025
João 19,25-27 A relação entre Israel e a comunidade de Jesus.
* 25 A mãe de Jesus, a irmã da mãe dele, Maria de Cléofas, e Maria Madalena estavam junto à cruz. 26 Jesus viu a mãe e, ao lado dela, o discípulo que ele amava. Então disse à mãe: “Mulher, eis aí o seu filho.” 27 Depois disse ao discípulo: “Eis aí a sua mãe.” E dessa hora em diante, o discípulo a recebeu em sua casa.
Comentário:
* 25-27: A mãe de Jesus representa aqui o povo da antiga aliança que se conservou fiel às promessas e espera pelo salvador. E o discípulo amado representa o novo povo de Deus, formado por todos os que dão sua adesão a Jesus. Na relação mãe-filho, o evangelista mostra a unidade e continuação do povo de Deus, fiel à promessa e herdeiro da sua realização.
Maria acompanhou Jesus ao longo de todo o caminho do Calvário, partilhando de suas dores profundas. Na memória de Nossa Senhora das Dores, a liturgia propõe, para nossa meditação, um pequeno trecho da crucificação de Jesus. Nesse momento específico, a tradição identificou a atribuição da maternidade de Maria a todos os cristãos, simbolizados na figura do discípulo amado. Além dessa dor narrada no Evangelho de hoje, a devoção popular enfatiza outras, totalizando sete dores: a profecia de Simeão, a fuga para o Egito, os três dias que Jesus esteve perdido, o encontro com Jesus levando a cruz, sua morte no Calvário, a descida da cruz e o sepultamento de Jesus. Desde muito cedo, os cristãos que sofrem se identificaram com a Virgem e nela buscaram consolo e força. Em 1814, o papa Pio VII introduziu a presente festa no calendário litúrgico, confirmando a participação dolorosa da Mãe na redenção operada pelo Filho. Após a ressurreição de Cristo, a dor da Mãe deu lugar à alegria e à vida, e essa mesma esperança é pedida hoje aos cristãos que sofrem. Cristo transformará nossa dor em alegria e renovação.
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