sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

Lucas 5, 12-16 Jesus reintegra os marginalizados.

* 12 Aconteceu que Jesus estava numa cidade, e havia aí um homem leproso. Vendo Jesus, caiu a seus pés, e pediu: “Senhor, se queres, tu tens o poder de me purificar.” 13 Jesus estendeu a mão, tocou nele, e disse: “Eu quero, fique purificado.” No mesmo instante a lepra o deixou. 14 Jesus lhe ordenou que não dissesse nada a ninguém. E falou: “Vá pedir ao sacerdote para examinar você, e depois ofereça pela sua purificação o sacrifício que Moisés ordenou, para que seja um testemunho para eles.” 15 No entanto, a fama de Jesus espalhava-se cada vez mais, e numerosas multidões se reuniam para ouvi-lo e serem curadas de suas doenças. 16 Mas Jesus se retirava para lugares desertos, a fim de rezar. Comentário: * 12-16: Cf. nota em Mt 8,1-4. Enquanto o leproso curado testemunha a ação de Jesus, este se retira para refontizar a sua missão em Deus Pai, e assim continuar a sua obra. Cristo se manifesta ao homem cheio de lepra, curando-o e purificando-o, ou seja, permitindo sua reintegração na sociedade e, consequentemente, o retorno do seu relacionamento com os irmãos e com o próprio Deus, proibido até então pela legislação judaica por causa da doença. Jesus é o promotor dessa libertação, e ele continua ainda hoje libertando seu povo, através dos sacramentos e do Evangelho. É interessante notar ainda o equilíbrio vivido por Jesus: alguns momentos, ele passa entre a multidão, curando e libertando, mas também reserva alguns momentos para a oração silenciosa e solitária. Isso nos faz refletir sobre nossa vida de fé hoje. Em meio ao ativismo e à agitação da vida cotidiana, conseguimos tempo para nos refugiar na “montanha” ou no “deserto” para encontrar a Deus no silêncio?

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